Espécie é registrada em Águas de São Pedro - SP.
Existem 4 espécies de urubus no Brasil, sendo que no Estado de São Paulo, conforme o Decreto Nº 53.494 de 2 de outubro de 2008, as espécies urubu-de-cabeça-amarela e urubu-rei estão listados respectivamente como vulnerável e em perigo de extinção. Porém, o urubu-de-cabeça-vermelha é lisado como espécie escassa em várias regiões de São Paulo, sua observação muitas vezes é rara.
A Equipe da Ecoloja® teve o prazer de registrar a presença dessa espécie no dia 05 de junho na SP 304 183Km. Um fato para ser divulgado! Na data em que se comemora o Dia do Meio Ambiente, uma espécie muito pouco observada em nossa região, desconhecida por muitos, é fotografada!
“Por isso é sempre bom ter uma máquina fotográfica por perto e estar atento a fauna ao nosso redor”, comentou a Engª. Florestal Luciana Sartori da Ecoloja®. “Mesmo não estando com uma tele-objetiva no momento, consegui registrar a presença do urubu”, completou.
Conheça um pouco sobre essa espécie:
O urubu-de-cabeça-vermelha (Cathartes aura) é uma ave ciconiiforme pertencente ao grupo dos abutres do Novo Mundo. A espécie vive em quase todo o continente americano, desde o Sul do Canadá ao Cabo Horn, com maior incidência em climas tropicais e sub-tropicais.
A plumagem do adulto é de cor marrom enegrecida. A cabeça é depenada e de cor vermelha nos adultos, e negra nos juvenis. A envergadura de asas chega a atingir 1,70 m. A alimentação destes urubus é feita à base de carniças, vegetais em decomposição, pequenos insetos, larvas e ovos desprotegidos, que detectam com o olfato bastante apurado. São freqüentemente os primeiros urubus a chegar a uma carniça.
A nidificação é feita em cavidades rochosas, cavidades de árvores ou no próprio solo. Procuram sempre lugares distantes da presença humana, com uma característica interessante que sempre voltam a incubar seus ovos no mesmo local. Põem de 1 a 3 ovos durante o ano sendo a maioria das vezes 2 ovos. O período de incubação dura em torno de 30 a 41 dias. Quando nascem os filhotes, são alimentados com alimento regurgitado pelos pais.
No Brasil é proibido por lei matar algum urubu ou criá-lo em cativeiro sem o consentimento do IBAMA.
Conheça um pouco mais sobre os urubus no ECOando.
Fotos: Luciana Sartori