O Programa Espécies Ameaçadas tem como objetivo promover a proteção e o manejo das espécies da fauna e flora ameaçadas da Mata Atlântica do Brasil. 23/fev/2013
A
Fundação Biodiversitas está disponibilizando recursos para pesquisas que produzam respostas e subsídios para proteção e manejo de espécies da fauna e flora ameaçadas de extinção da
Mata Atlântica Brasileira. Ao todo serão financiados R$ 1,2 milhão oriundos do
Programa de Proteção das Espécies Ameaçadas de Extinção da Mata Atlântica Brasileira, implantado pela Fundação Biodiversitas e pelo Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (CEPAN) em parceria com o Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (Critical Ecosystem Partnership Fund CEPF, em inglês ). O edital 01/2004 do Programa Espécies Ameaçadas, que libera R$ 400 mil, está disponível para dowload no site da Fundação Biodiversitas (
www.biodiversitas.org.br) e do CEPAN (
www.cepan.org.br).
O Programa Espécies Ameaçadas tem como objetivo
promover a proteção e o manejo das espécies da fauna e flora ameaçadas da Mata Atlântica do Brasil. A cobertura florestal atual da
Mata Atlântica corresponde a menos de 8% da sua extensão original e, apesar das medidas de conservação e das leis priorizando a sua proteção, continua sendo alvo de devastação. Como conseqüência, centenas de espécies encontram-se sob forte pressão de extinção, o que coloca o Brasil entre os países com o maior número de espécies com risco de desaparecimento em todo o planeta.

Apesar dessas interferências, a
Mata Atlântica abriga ainda uma parcela significativa da diversidade biológica do Brasil. São mais de 20.000 espécies de plantas vasculares e mais de 2.000 espécies de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes, sendo que aproximadamente 40% dessas espécies são endêmicas ao bioma, ou seja, só existem nessa região. Em virtude da sua riqueza biológica e níveis de ameaça, a Mata Atlântica, ao lado de outras 24 regiões, localizadas em diferentes partes do planeta, foi indicada como um dos hotspots de biodiversidade, quer dizer: uma das prioridades para a conservação global.
Fonte: Ascom - Ministérios do Meio Ambiente