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Desmatamento

Código Floresta, Perda da Biodiversidade, Ano Internacional da Floresta...o que está acontecendo? 24/fev/2011.

          Segundo pesquisas apresentadas nesta semana pelo Fórum Amazônia Sustentável, as cadeias produtivas da soja, carne e madeira são responsáveis pelos impactos na devastação da Amazônia.

          Na produção de soja as empresas agrícolas chegam a acumular R$ 58 milhões em multas por crimes ambientais em Mato Grosso. Em relação a carne, é comum que as empresas pecuaristas tenham áreas embargadas pelo Ibama  por conta do desmatamento irregular. Na cadeia da madeira, é comum o desmatamento irregular e o trabalho escravo.

          Enquanto isso, O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), organização que faz um levantamento paralelo ao oficial da devastação na região amazônica, registrou desmatamento de 175 km² de floresta em dezembro. Um “aumento expressivo de 994% em relação a dezembro de 2009, quando o desmatamento somou somente 16 km²”. Já em janeiro de 2011, foram registrados 83 km² de desmatamento, o que representou um aumento de 22% em relação a janeiro de 2010.

          Porém esses dados estão relacionados ao monitoramento de somente 30% da Amazônia. Os outros 70% estavam cobertos por nuvens, dificultando a análise, em especial no Amapá, Pará e Acre, que tiveram mais de 80% da área florestal cobertos por nuvens.

Para saber mais clique aqui.

          Enquanto isso, cientistas de várias regiões do Brasil debatem, na Câmara dos Deputados, em Brasília, as mudanças propostas no Código Florestal. Uma das principais críticas feitas ao texto é sobre a anistia a quem desmatou áreas que deveriam ser preservadas.

          Outro fato absurdo, o atual código florestal exige que as APPs (Área de Preservação Permanente) às margens dos rios tenham largura mínima de 30 metros. O projeto de mudança do código reduz a área preservada para 15 metros.  Essas áreas são insubstituíveis e, por isso, não deveriam ser desmatadas.

          Mais um fato: redução da Reserva Legal, redução de 80% para 50% em área de floresta e de 35% para 20% em área de cerrado, na Amazônia Legal, isso é um convite ao aumento do desmatamento!

          É possível produzir com alta tecnologia e com sustentabilidade ambiental, respeitando mata ciliar, respeitando reserva legal.

          Para quem interessar, nos solicite por e-mail o arquivo em PDF Cartilha "CÓDIGO FLORESTAL - Entenda o que está em jogo com a reforma da nossa legislação ambiental".
Nosso e-mail: ecoloja@ecoloja.art.br
 

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