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Soltura de Sucuris

Sucuris de 60 a 100 kg são devolvidas à natureza no Acre. 18/ago/2014

          As sucuris estavam em cativeiro no centro de triagem do Ibama-AC. Soltura ocorreu fora do município de Rio Branco, diz bióloga.
 
          Duas sucuris (Eunectes sp), de aproximadamente 4 e 6 metros, foram soltas na quinta-feira (14) nos arredores de Rio Branco, capital do Acre, pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama-AC). Os animais, que estavam em cativeiro, pesavam em torno de 60 kg e 100 kg, de acordo com a bióloga Elaine Oliveira, responsável pelo centro.
 
          Segundo a bióloga, os animais chegaram ao Cetas após serem capturados pelo Corpo de Bombeiros. "Uma delas foi atropelada e apresentava alguns ferimentos, que foram tratados até a sua total recuperação para ser solta novamente na natureza. Ela passou em torno de 40 dias sendo medicada. A outra chegou saudável e aguardava também o momento ideal para a soltura", diz.
 
          A bióloga fala que o local exato da soltura não pode ser divulgado, mas garante que os animais foram liberados em locais afastados de vilas e residências, para não causar problemas às comunidades de produtores rurais. A preocupação, segundo ela, é que muitas pessoas, por falta de conhecimento, acabam agredindo e até matando o animal.
 
 
 
          "A sucuri, geralmente, é um animal tranquilo e só ataca quando ameaçada, apesar de causar medo, devido ao seu tamanho. Lembramos que matar um animal silvestre é uma infração ambiental, com a lavratura de multa pelo Ibama", alerta.
 
          Elaine explica ainda que a sucuri é uma serpente de grande porte, constritora, da família Boidae, que vive em ambiente aquático. Se alimenta de outros vertebrados como capivaras, jacarés, veados e outros. "São animais que vivem durante muitos anos na natureza, mas quando encontrados pela população acabam sendo mortos", finaliza.
 
 
Fonte: Olhar Animal por Caio Fulgêncio.
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